terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vislumbre



Tô aqui no meu balanço, cabisbaixo como sempre. Tô aqui desse lado contrário, me retorcendo todo pra te dizer que você faz falta. Que eu não consigo parar de pensar em você: que às vezes te esqueço, mas às vezes, nessas tardes vazias eu tropeço em você. E você volta, lentamente, com aquela nossa música ao fundo fantasiando ainda mais esse pseudo momento de paz. E me enche os olhos. Enche-me o coração. 

Hoje somos tão longe. Tão ímpares. 

É ruim acordar de um sonho bom.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

É tipo lagarta e borboleta.


(...)

Foi nessa pergunta meio estúpida que dançava perdida em meio a imensidão da minha escuridão, esperando para ser descoberta e desembocar numa avalanche de verdades e sentimentos tão vívidos que uma vida só não seria suficiente para vivê-los.

É tipo lagarta e borboleta.

Acredito que chega uma hora em que há tantos sentimentos colidindo entre si dentro daquele corpo retorcido, pequeno, que ele precisa (e busca) desesperadamente por uma casca mais resistente pra tal alma trovejante. É aí que nasce a borboleta... Mais leve, mais pura, mais bonita. Aí nasce aquela perfeição fragmentada com cores da alma. Eu gosto de borboletas.